Recém-eleito para o cargo de Diretor Jurídico do Sindicato
dos Bancários do Pará, triênio 2013/2016, o candidato a presidente da CHAPA 2 -
AEBA para tod@s: União, Democracia e Luta, Cristiano Moreno, já participou de
três outras eleições para representar os empregados do Banco da Amazônia: foi
eleito duas vezes para membro da CIPA na Matriz e no CONSAD recebeu mais de 300
votos.
É um candidato que tem comprovada experiência sindical,
disposição de sobra e a capacidade de mobilização necessária para colocar a
AEBA no rumo certo. Nesta entrevista, ele fala sobre a importância deste
processo eleitoral, das motivações que levaram à candidatura da CHAPA 2 - AEBA
para tod@s: União, Democracia e Luta e das propostas para ampliar as conquistas
dos associados da AEBA.
Qual a importância dessa eleição para a AEBA?
É a chance de resgatar a nossa associação para uma linha
democrática e combativa. Trabalho no RH do Banco da Amazônia e converso com os
empregados. Sei que muitos associados não se sentem representados pela entidade
e criticam a falta de diálogo da gestão com a base. Não escondo a minha
oposição à essa política que vem sendo encaminhada em nossa associação. Uma
política personalista que, de forma alguma trouxe benefícios para os
associados. Acredito que um dos grandes erros da atual gestão foi manifestar
apoio a um candidato que concorria ao CONSAD. O resultado dessa decisão
unilateral da diretoria foi o desgaste desnecessário de explicar a
possibilidade de a AEBA ser favorável à lateralidade, medida extremamente
prejudicial aos empregados do Banco da Amazônia.
O que motivou a construção da Chapa 2 – AEBA para tod@s:
União, Democracia e Luta?
Decidimos nos reunir enquanto oposição à atual diretoria da
AEBA porque não aceitamos a utilização da nossa entidade para fins pessoais nem
com o repasse de recursos para manter ou financiar esquemas partidários que, de
fora, dirigem a atuação da AEBA e defendem interesses outros, que não os dos
empregados do Banco da Amazônia. Também não compactuamos com essa postura
intransigente, fechada em si mesma, de não fortalecer a unidade na Campanha
Salarial, de não aceitar negociar, não ter proposta efetiva e só ficar
repetindo os mesmos discursos de sempre. Queremos uma AEBA comprometida com a
volta da democracia para encaminhar o que os associados querem e não o que um
grupo minoritário quer.
Quais são as principais propostas de trabalho da Chapa 2 –
AEBA para tod@s: União, Democracia e Luta?
Temos muitas propostas, todas muito importantes para os
associados da AEBA, mas posso citar algumas das nossas bandeiras de luta como:
resgatar a credibilidade da AEBA frente às lutas gerais dos trabalhadores e
específicas dos empregados do Banco da Amazônia; retomar a representatividade
da AEBA dentro do Banco da Amazônia; lutar por um novo modelo para o Plano
Saúde Amazônia; e o fornecimento de refeições a preço de custo para os
associados. Entretanto, inicialmente, nosso maior objetivo é regularizar a
grave situação financeira da AEBA. Para isso, é preciso estreitar o diálogo com
os associados, apresentar os demonstrativos financeiros e, a partir daí, propor
medidas que visem recuperar o saldo positivo da entidade.
Qual a sua expectativa para a eleição?
A minha expectativa é das melhores. Quero, desde já,
agradecer às inúmeras declarações de apoio à nossa CHAPA 2 - AEBA para tod@s:
União, Democracia e Luta e esperamos que os empregados do Banco da Amazônia
percebam que as nossas propostas, que priorizam a AEBA como uma entidade
democrática, transparente e de luta, são mais responsáveis e coerentes.
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